Fenae e Asas fazem parceria para pesquisa de exposição à Covid-19

Por Comunicação APCEF/MG

O acordo virou destaque em vários portais e sites de imprensa do Brasil

Recentemente, a Fenae e a Asas, Associação de Saúde Ambiental e Sustentabilidade, firmaram uma parceria que vai resultar em uma pesquisa sobre a exposição dos bancários ao coronavírus e a relação ou não de infecções com a atividade laboral. Ou seja, o objetivo do estudo é dar visibilidade à relação entre a atividade profissional e o adoecimento por contaminação pelo coronavírus. A colaboração das instituições foi tão certeira que virou manchete em diversos sites, portais e blogs de todo o Brasil, como o Congresso em Foco, Brasil 247 e Jornal GGN.

A ação realça a importância do tema nesse momento de pandemia e recebeu o nome de “Covid-19 como uma doença relacionada ao trabalho”. O estudo contará com funcionários da Caixa Econômica Federal, além de outros trabalhadores do setor bancário de instituições públicas e privadas.

Pessoas de outras áreas trabalhistas do segmento econômico, como comerciários, profissionais da construção civil, metalúrgica, servidores públicos e trabalhadores do setor de alimentação, também poderão participar da pesquisa.

A análise será realizada por pesquisadores da USP e da Unesp, de São Paulo, e da UFPA, do Pará. A expectativa dos profissionais da saúde é que o resultado saia nos próximos cinco meses e que os dados levantados ajudem a contribuir para nas ações de enfrentamento à doença e promoção da saúde do trabalhador, como também de medidas em defesa dos direitos dos empregados, em caso de necessidade.

De acordo com a Fenae e a Asas, os participantes vão ser protegidos por todas as normas sobre ética em pesquisa, incluindo o sigilo da identidade. “Os empregados da Caixa Econômica Federal, por conta do trabalho essencial que têm realizado especialmente em todo o período da pandemia, estiveram mais expostos à contaminação”, explicou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

Ainda de acordo com Takemoto, a participação do funcionário do banco é fundamental “para que os pesquisadores contribuam com a criação de projetos que possam melhorar as condições de trabalho na Caixa em relação à prevenção da doença e à redução dos impactos da Covid-19”.

Para as instituições, o levantamento junto aos bancários da Caixa tem um peso maior, pelo fato de boa parte deles ter mantido o trabalho presencial para o pagamento do auxílio emergencial e de outros benefícios sociais à população.

“A voz dos trabalhadores tem que ser ouvida por todos. Eles têm que dar a sua narrativa de como trabalharam e trabalham, em quais momentos perceberam os perigos da doença e quais foram as providências tomadas pelas empresas para que fossem protegidos”, acrescentou Maria Maeno, Médica pela Faculdade de Medicina/USP, pesquisadora em Saúde do Trabalhador, com doutorado em Saúde Pública/Faculdade de Saúde Pública/USP.

Departamento de Comunicação da APCEF/MG com informações da Fenae

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