A concessão de títulos de Cidadão Belaguense marca o fim do Movimento Solidário em Belágua-MA
A Câmara Municipal de Belágua-MA foi o cenário da solenidade de concessão de título de Cidadão Belaguense a seis lideranças e diretores da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (APCEFs), no último dia 10. O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, a vice-presidente da APCEF/MA, Nizete Queiroz, a diretora da APCEF/PI, Glória Araújo, a diretora cultural da APCEF/PI, Maria Hortência Cantanhede, a presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Odaly Bezerra Medeiros, e o diretor de Administração do Sindicato dos Bancários do Piauí, José Emiliano Coelho, foram os homenageados na cerimônia.
A sessão foi marcada pela emoção e nostalgia, já que a solenidade marca o encerramento do projeto Movimento Solidário no município. O auditório da Casa Legislativa foi ocupado por líderes comunitários, diretores da Fenae, representantes de Apcefs, contando ainda com a presença da diretora de Impacto Social da Fenae e presidente da APCEF/MA, Giselle Menezes, e da analista de responsabilidade social da Fenae, Denise Viana, que já receberam o título em 2019.
A honraria foi concedida devido ao impacto do Movimento Solidário, projeto da Fenae na cidade, do qual participaram todos os homenageados.
O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, ao receber o título, afirmou que essa honraria só foi possível graças às várias parcerias com as entidades, com o governo municipal e principalmente com toda a comunidade. “E sem dúvida nenhuma, essa grande honra não é dirigida a mim e sim a todos os empregados da Caixa que participaram e participam do Movimento Solidário e sempre acreditaram neste projeto”, enfatizou. Ele ainda ressaltou que a Fenae defende uma sociedade inclusiva e a luta sindical.
A Diretora de Impacto Social da Fenae e Presidente da APCE/MA, Giselle Menezes, que indicou a cidade para o projeto, enfatizou o protagonismo das pessoas que ali vivem e a transformação das comunidades de Belágua. “O protagonismo das próprias comunidades foi determinante para a transformação da realidade local, que se engajaram no Programa e definiram as ações prioritárias a serem desenvolvidas” disse Giselle, que concluiu “foi gratificante poder ajudar comunidades carentes a construírem seu próprio caminho, dando condições para que eles possam ir mais longe”.
A vice-presidente da APCEF/MA, Nizete Queiroz, também recebeu o título e emocionou-se ao lembrar dos momentos de visita à cidade ao longo dos quase 8 anos do projeto, que já beneficiou 2.500 pessoas em 34 unidades. “Aqui chegamos depois de quase 8 anos de trabalho, com 2.500 pessoas beneficiadas pelos projetos implantados em 34 unidades”, disse ela. “Meu agradecimento especial a Deus pela oportunidade que tive de participar desse projeto, colaborando para a melhoria de vida dos moradores das diversas comunidades de Belagua”, concluiu Nizete.
A diretora administrativa e financeira da APCE/PI, Glória Araújo Glória Araújo, Diretora, relembrou as dificuldades encontradas quando chegaram no município, principalmente devido à desnutrição, que afetou a visão de várias crianças. Ela destacou o projeto Movimento Solidário, que proporcionou a entrega de óculos para crianças necessitadas, e afirmou que esse momento foi de grande impacto para ela. Glória se sentiu honrada e grata por receber o reconhecimento da Câmara Municipal e afirmou que o título de Cidadã Belaguense tem um valor afetivo especial para ela.
José Emiliano, ao receber o título, expressou alegria e gratidão pelo impacto do Movimento Solidário na melhoria da vida das comunidades. Maria Hortência, emocionada, relembrou os momentos marcantes vividos em Belágua e ressaltou o apoio do Sindicato dos Bancários – PI. Ela destacou que é gratificante ver a transformação acontecendo diante dos olhos e que o “sim” dos empregados Caixa, junto à Fenae, fez diferença significativa na vida das pessoas daquele município.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Piauí, Odaly Bezerra Meideiros, afirmou que o sucesso do Movimento Solidário em Belágua se deve à importância dos líderes comunitários e aos impactos reais na vida das pessoas. Ele ressaltou a necessidade de implementação de programas sociais que dialoguem diretamente com os municípios brasileiros para combater a fome e a miséria no país.
Durante a sessão, Maria dos Milagres, moradora da comunidade Preazinho em Belágua e mãe de dez filhos, compartilhou como o projeto impactou positivamente sua vida e a de outras mães da comunidade. Ela enfatizou que o Movimento Solidário chegou em um momento muito difícil em sua vida e na vida de muitas outras mães da comunidade. Maria destacou as várias ações implementadas pelo projeto na comunidade, incluindo o cultivo de peixes e hortaliças, a construção de um poço artesiano e a produção de mel através da flor mirim, que permitiram que ela criasse seus filhos com mais segurança e estabilidade.
Durante a cerimônia de concessão dos títulos de cidadão de Belágua, o vereador Carlos Alberto Alves Reis, responsável pelo requerimento, expressou sua gratidão à Fenae por adotar o município e reiterou seu compromisso em dar continuidade aos projetos realizados pelo Movimento Solidário. O prefeito de Belágua, Hérlon Costa, reconheceu a importância do Movimento Solidário na redução das desigualdades econômicas e sociais no município e expressou sua gratidão pelos projetos implementados e por toda a ajuda prestada à comunidade.
O Movimento Solidário finalizou suas ações do município em 2022 com importantes avanços, conforme revelam alguns indicadores sociais, como redução da mortalidade materna e infantil. Na educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) saiu de 3.6 em 2015, para 4.1 em 2019, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), vinculado ao Ministério da Educação.
Desde 2015, o programa social dos empregados e das empregadas da Caixa desenvolveu projetos de geração de renda, economia circular e acesso a direitos em benefício de mais de 2.500 pessoas em 34 comunidades.
Fonte: Fenae, com informações da Apcef/MA