O Coletivo Nacional de Saúde da Contraf-CUT se reuniu, nesta quarta-feira, 22, para definir as prioridades da pauta de reivindicações de saúde e condições de trabalho e organizar a retomada da mesa permanente com a Fenaban.
O Sindicato foi representado na reunião do Coletivo pela diretora de Saúde, Luciana Duarte. “Na reunião, discutimos a necessidade da retomada das mesas de negociações. Crescem os números de trabalhadores afastados por causa de metas abusivas e assédio moral, e a gestão dos bancos é cada vez mais adoecedora. Nos últimos meses, o esgotamento profissional (burnout) teve um crescimento absurdo, totalizando 90% dos casos atendidos no Departamento de Saúde”, ressaltou Luciana.
Para Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT, a mesa permanente “É um espaço que conquistamos após muita luta para avançar numa temática tão importante para o dia a dia dos trabalhadores do ramo financeiro”.
Diálogo com o governo federal – O encontro começou com uma análise de conjuntura da secretária de Saúde do Trabalhador da CUT, Madalena Margarida da Silva. Ela falou sobre reunião realizada, em fevereiro, entre as centrais sindicais e o secretário executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa. “Sabemos que, na atual conjuntura, pautas como a econômica, da criação de empregos e outras são igualmente fundamentais e acabam se sobrepondo à gestão de políticas de saúde do trabalhador, mas a resposta foi positiva e saímos do encontro com resoluções importantes”, explicou. Foi definida a realização de um diagnóstico sobre questões de saúde do trabalho, no âmbito do Ministério, para conhecimento do Fórum Nacional de Saúde do Trabalhador, coordenado por Madalena Silva.
Já na reunião do Coletivo de Saúde da Contraf-CUT, nesta quarta-feira, os dirigentes sindicais definiram estratégias de defesa das principais reivindicações apresentadas à Fenaban, com o pedido de agendamento de mesa de negociação. Foi aprovada, ainda, a realização de um Dia Nacional de Lutas contra o adoecimento no local de trabalho no dia 11 de abril.
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT