Caixa faz nova proposta para promoção por mérito, mas mantém imposição da GDP

Por Carolina Marçal

Representação dos empregados vão discutir a proposta na CEE/Caixa antes de uma nova reunião com o banco

Em reunião do Grupo de Trabalho (GT) Promoção por Mérito, nesta quarta-feira (8), a Caixa apresentou uma nova proposta que amplia o número de empregados aptos a receberem o primeiro delta. No entanto, manteve a imposição da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) como critério absoluto para avaliação. A proposta será discutida entre os representantes dos trabalhadores na Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa) antes de uma nova reunião com o banco.

Na proposta anterior, o primeiro delta seria concedido aos empregados enquadrados no “Desempenho Superior” e “Desempenho Excelente” (cerca de 62% dos empregados). O segundo delta, para quem apresentar “Desempenho Excelente”. Agora a Caixa ampliou a distribuição do primeiro delta para empregados a partir do “Baixo Desempenho”, mantendo o segundo delta somente para quem alcançar “Desempenho Excelente”. 

“Embora a proposta amplie a concessão do primeiro delta para mais empregados, o banco ainda quer utilizar exclusivamente a GDP para a Promoção por Mérito. A representação dos empregados estava disposta, inclusive, a discutir a utilização dos critérios objetivos da GDP para distribuição do segundo delta. Com isso vamos levar a discussão à Comissão Executiva de Empregados”, informou o coordenador da representação dos empregados no GT, João Paulo Pierozan.

O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, criticou a insistência da Caixa em impor a medida. “A GDP é subjetiva, sem uniformidade, criada somente com objetivo de vendas. A consequência é a sobrecarga de trabalho e o assédio institucional na cobrança de metas. Enquanto o banco pressiona por lucro, o papel social fica em segundo plano”, disse Takemoto.

Já a proposta dos representantes dos empregados do GT considera parâmetros como frequência, cursos da Universidade Caixa e pontos extras para quem tiver o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

Veja a proposta dos representantes dos empregados:
Distribuição de 1,1 delta por empregado:
– Frequência, valendo 20 pontos;
– Curso da Universidade Caixa, valendo 20 pontos (podendo ser realizado até 28/02/2021);
– Pontuação extra: 5 pontos para quem tiver o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) válido em 31/12/2020;
– Pontuação extra: Ações de autodesenvolvimento, com 2 pontos por curso registrado no currículo;
(A pontuação extra teria limite de 10 pontos)
O empregado que alcançasse 35 pontos nesta sistemática receberia um delta. O segundo delta seria distribuído às maiores notas da unidade, até se esgotar o limitador de 1,1 delta.

Informações retiradas na íntegra do site da FENAE

Gostou do post? compartilhe com seus amigos:

WhatsApp
Facebook
LinkedIn
Email
Telegram

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *