Caixa se pronuncia, mas não confirma data de vacinação contra gripe para os empregados

Por Carolina Marçal

A CEE/Caixa criticou o comunicado enviado pelo banco. Além de não confirmar a data de início da campanha, os aposentados não estão incluídos na vacinação

Fila em agência da Caixa no dia de pagamento do Auxílio Emergencial

Depois da cobrança da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), a Caixa enviou, nesta quinta-feira (29), comunicado sobre a campanha de vacinação contra a gripe H1N1, mas não confirmou a data de início da imunização.

Segundo o documento enviado pela Caixa, a campanha está em licitação e não há previsão de reembolso ou vacinação para os dependentes. O reembolso será permitido somente para o empregado ativo, excluindo os aposentados da campanha. O início da vacinação está previsto para 14 de maio. O cronograma será divulgado pela Gipes/Ripes após o resultado do certame.

O empregado que quiser antecipar a vacina em clínicas e laboratórios pode solicitar reembolso a partir do dia 3 de maio e até 30 de julho. Para isso, a vacinação deve ser ministrada entre 1 de março de 2021 a 30 de junho deste ano. O valor do reembolso será feito pela conta salário e é limitado a R$ 95,00 ou ao valor pago, o que for de menor valor.

A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, critica o comunicado enviado pelo banco. “A Caixa foi o último banco a se pronunciar a respeito e, mesmo assim, foi depois da cobrança das entidades e dos empregados. Além do atraso, sequer confirmou o início da campanha, já que ainda está em processo de licitação”, informou.

Outra crítica da Comissão é sobre a exclusão dos aposentados da campanha. “É um absurdo que isso aconteça. Em anos anteriores os aposentados também podiam vacinar dentro do programa da Caixa. O banco tenta se justificar informando que são determinações de órgãos externos, mas é lamentável que a direção da empresa não busque alternativas para promover a inclusão deste público que reduz os custos com a utilização do plano de saúde”, ressaltou o integrante da CEE/Caixa e presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros. Ele destaca que a imunização deste público traria benefícios a própria Caixa, já que é uma ação preventiva que reduz os custos com o plano de saúde.

Edson Heemann, integrante da CEE/Caixa, reforça que a vacinação é urgente. “Já estamos em maio e a Caixa sequer confirmou o início da vacinação, enquanto os outros bancos já estão vacinando seus funcionários. Isso mostra que as falas do presidente Pedro Guimarães sobre valorização do empregado ficam só no discurso. É preciso respeitar os trabalhadores”, destacou Edson.

Informações retiradas na íntegra do site da Fenae

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