Este é o nome da campanha dos bancários, que realizaram manifestações em todo o país
Bancários de todo o país foram às ruas, nessa terça-feira (11), manifestarem contra o assédio moral dos bancos e o adoecimento da categoria em decorrência da imposição de metas abusivas, a pressão por resultados. Os atos marcaram o lançamento da campanha permanente “Menos Meta, Mais Saúde”, realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT).
O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, participou da manifestação que aconteceu em frente à matriz da Caixa, em Brasília. “É muito simbólico fazer esta manifestação aqui. Infelizmente o banco ficou marcado por episódios de assédios sexual e moral, que não devem ser repetidos aqui ou qualquer ambiente de trabalho”, disse Takemoto, ao lembrar dados das pesquisas que a Fenae realiza periodicamente sobre a saúde dos empregados da empresa.
Em 2019 pouco mais de 30% dos empregados que responderam à pesquisa relataram problemas de saúde relacionados ao trabalho. Em 2021, o número ultrapassou 40%. “Toda vez que repetimos a pesquisa comprovamos um aumento brutal nos casos de afastamento por adoecimento, especialmente o mental”, lembrou Takemoto. Ele também destacou outro dado do levantamento – oito em cada 10 empregados que responderam à pesquisa disseram que o trabalho no banco afeta a sua saúde.
“Por tudo isso defendemos que os trabalhadores e as entidades associativas e sindicais participem das formulações das metas. Não aceitamos mais que os empregados sofram e enfrentem sozinhos as consequências do assédio moral por cobranças de meta”, enfatizou. “Vamos exigir da Caixa as palavras que a presidente diz em todos os encontros – que a gestão por medo acabou. E isso passa por melhores condições de trabalho, por respeito aos trabalhadores e mais contratações”.
Informações retiradas na íntegra, do site da Fenae
