Promoção por mérito continua sem consenso no GT

Por Carolina Marçal

Proposta da Caixa para utilização da GDP como único critério para avaliação foi recusada pela representação dos empregados

Em reunião nesta segunda-feira (31), os representantes dos empregados no Grupo de Trabalho (GT) Promoção por Mérito formalizaram à Caixa que não aceitam a imposição da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) como critério absoluto para avaliação e distribuição dos deltas aos trabalhadores, como quer a direção do banco.

O coordenador da representação dos empregados no GT, João Paulo Pierozan, informou que levou a proposta da Caixa à Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), que também recusou a proposta do banco.

“Fizemos um histórico sobre as negociações e os parâmetros oferecidos pela Caixa e, de fato, houve a discordância da Comissão, reafirmando nossa posição contra a GDP como único critério para avaliação”, informou.

A representação dos empregados reafirmou a proposta de distribuição linear de 1 delta para todos os empregados elegíveis. Também solicitou que a falta não justificada dos empregados que participaram do dia de greve, em 27 de abril de 2021, não seja impedimento para participarem do processo da Promoção por Mérito. A Caixa informou que ainda não tem posição sobre o assunto.

Na reunião anterior, que aconteceu no dia 8 de dezembro, a Caixa chegou a ampliar o número de empregados elegíveis ao primeiro delta, mas manteve a GDP como critério único para avaliação. (Leia aqui a proposta).

“Entendemos que a Caixa fez um esforço para ampliar o número de empregados aptos ao primeiro delta, mas recusamos a GDP como critério absoluto porque os representantes dos empregados não participaram das discussões para definição desses critérios. A aplicação da GDP continua em processo e entendemos que ela é muito subjetiva, além de uma curva forçada para mudar a cultura de avaliação dentro da empresa”, destacou Marcelo Lopes de Lima, representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb- SP/MS) no GT.

O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, reforça o posicionamento sobre a GDP. “Ela tem sido usada principalmente para assediar os empregados especialmente no cumprimento de metas desumanas. E é um absurdo chegarmos ao final de janeiro sem termos critérios claros de avaliação dos empregados para a Promoção por Mérito. Isso é uma falta de respeito do banco com seus trabalhadores”, disse Takemoto.

A coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, informou que vai entrar em contato com a CAIXA para tentar avançar no impasse. “Se a negociação não for possível no GT, a discussão sobre a Promoção por Mérito será levada para a mesa permanente de negociação”, informou.

Informações retiradas na íntegra do site da FENAE

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