Trabalhadores de bancos realizam ato em defesa da vida na Caixa e BB

Por Comunicação APCEF/MG

A mobilização contou com a participação de representantes dos bancários, vigilantes, bombeiros civis dentre outros

“Todas as vidas importam”. Este foi o recado dado por representantes dos trabalhadores que atuam em bancos, durante ato realizado nesta segunda-feira (27) em frente a matriz 1 da Caixa Econômica Federal e do edifício do Banco do Brasil, em Brasília (DF). O ato em defesa da vida reivindicou das direções da Caixa e do BB isonomia nas medidas para proteção da saúde e da vida de todos os funcionários.

A manifestação seguiu as recomendações de distanciamento social e contou com a participação de dirigentes do Sindicato dos Bancários de Brasília, Sindicato dos Vigilantes e representantes dos terceirizados.

Um dos itens da pauta do protesto foi reforçar a responsabilidade que as direções dos bancos têm com a segurança e a saúde de trabalhadores. Não se trata de defender a saúde e a vida apenas de bancários, mas do conjunto de trabalhadores que constroem o banco, como o pessoal de serviços gerais, da limpeza, os bombeiros civis e os vigilantes.

As empresas deveriam ter a obrigação de olhar para todos, avalia a secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e representante da entidades nas negociações com a Caixa, Fabiana Uehara.

“Quando a gente quer proteger a vida, tem que ser a dos bancários e de todos os trabalhadores. No caso específico da Caixa, existe uma diferenciação e acaba que os colegas que são colaboradores ficam menos protegidos e têm outras pressões. A importância dessa atividade hoje foi justamente para dizer que todas as vidas são importantes , todas as vidas de trabalhadores importam”, reforçou Fabiana.

Na atividade, foi denunciado a situação de negligência das empresas terceirizadas em relação à garantia dos protocolos de saúde aos funcionários. Para os dirigentes sindicais, o tratamento está sendo desigual entre os trabalhadores dos bancos.

“Embora juridicamente a relação imponha ao banco responsabilidade subsidiária, no caso de omissões das empresas contratadas, constatamos em distintos lugares e bancos a renúncia em tratar a questão de aplicação dos protocolos de segurança aos trabalhadores terceirizados. E isso vulnerabiliza a todos, ainda mais quando se tem situações como as de retorno ao trabalho presencial dos autodeclarados, medida que poder passar a promover aglomeração de pessoas nas agências,” explica o presidente do Sindicato dos Bancários, Kleytton Morais.

Fonte: www.fenae.org.br

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