Funcef apresenta resultado do 3º trimestre com superávit insuficiente para reverter déficit acumulado

Por Comunicação APCEF/MG

Balanço foi divulgado na noite desta quinta-feira (17). Resultado não traz sinalização de um novo plano de equacionamento

Em balanço divulgado nesta quinta-feira (17), a Funcef apresentou os resultados do 3º trimestre com superávit de R$ 560,7 milhões no acumulado até setembro, 67% dele produzido pelo REG/Replan Saldado. Um resultado insuficiente para reverter o déficit já existente. De acordo com o balanço das carteiras em geral, algumas classes de ativos fecharam o balancete com resultado negativo. 

O superávit registrado até o momento ainda não traduz com precisão do desempenho dos ativos não negociados no mercado de capitais, cuja avaliação de valor, feita por empresas especializadas, ocorre apenas no último trimestre do ano.

No acumulado do ano, a carteira total de investimentos, que soma R$ 73,9 bilhões, apresenta retorno de 4,62%, contra a meta atuarial de 5,47%. Este resultado não traz sinalização de um novo plano de equacionamento.

Contencioso

Em agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional o pagamento de complementação de pensões em percentuais diferenciados para homens e mulheres, o chamado IPAC 70-80. Esta decisão levou à revisão do contencioso da FUNCEF, com aumento de R$ 134,2 milhões nos valores separados pela Fundação para pagar perdas prováveis na Justiça.  

Questionamentos dos Participantes

Na ocasião, os participantes enviaram perguntas aos gestores da Fundação. Quando a Funcef foi questionada sobre o contencioso, o presidente da entidade, Renato Villela, não respondeu com objetividade as dúvidas dos participantes se existe ou existirá uma cobrança junto à Caixa.

Outra dúvida que pairou no ar, foi referente a divulgação dos planos da Funcef para 2021 em investir no exterior. A expectativa de retorno e investimento do exterior é muito variada e deve ser feita com um processo maduro. Pois, é uma questão técnica que exige um cuidado muito grande, pois falta expertise da Fundação neste segmento. 

“O que nos causa estranhamento é esta política de investimentos equivocada. A Fundação deveria investir em nossa economia doméstica e estimular o desenvolvimento nacional”, avaliou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

Home Office – Na ocasião, o diretor de administração, Augusto Miranda disse que a Funcef está finalizando um estudo técnico sobre o trabalho remoto.

Fonte: www.fenae.org.br

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