Em sessão solene, parlamentares, dirigentes sindicais e associativos destacaram a importância da categoria para o desenvolvimento social e o fortalecimento da democracia no país
A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) foi representada na sessão solene, nesta segunda (16), requerida pelo deputado Tadeu Veneri (PT-PR), pelos diretores Cardoso (vice-presidente), Moacir Carneiro (diretor de Comunicação e Imprensa) e Antônio Luiz Fermino (diretor Executivo).
O vice-presidente da Federação lembrou a trajetória de luta de conquistas da categoria bancária. “Deixamos registrado nosso agradecimento ao deputado Tadeu Veneri. É uma justa homenagem a nossa categoria, que tem grande importância para o desenvolvimento econômico e social do Brasil e por um país democrático. Quando os bancários vão as ruas reivindicar melhores condições de trabalho, eles também reivindicam mais saúde, educação e democracia no país”, disse Cardoso.
O deputado Tadeu Veneri, autor do requerimento para realizar a sessão solene, em homenagem ao Dia do Bancário, transcorrido em 28 de agosto, também fez parte da categoria, que hoje representa cerca de 480 mil trabalhadoras e trabalhadores no Brasil. Ele começou a trabalhar como bancário em 1974 e atuou no movimento sindical.
O parlamentar destacou a história de lutas da categoria, lembrando que os bancários e bancárias sempre estiveram envolvidos em todas as mobilizações em defesa da democracia e das causas coletivas.
“É preciso reconhecer a importância da organização dos bancários para conquista de direitos a todos os trabalhadores, assim como reconhecer o serviço prestado por estes, que é de natureza essencial. Aprendi muito com os bancários, ninguém nos deu a jornada de 6 horas ou outros direitos como auxílio saúde e auxílio alimentação, tudo isso foi conquistado nas ruas”, pontuou o parlamentar.
A deputada Erika Kokay (PT/DF) e ex-empregada da Caixa também participou da sessão solene. A parlamentar ressaltou a luta dos trabalhadores do banco público para serem reconhecidos como bancários e terem direito à jornada de 6 horas e sindicalização, o que aconteceu após a greve histórica de 1985. “O que tem de melhor nos bancos? O que existe de melhor nos bancos deste país são bancários e as bancárias, que estão ali atendendo a população. Os bancários são reconhecidos pelo conjunto da sociedade como sinônimo de honestidade e de seriedade, porque estamos ali promovendo a inclusão bancária e o acesso da população brasileira ao crédito e as políticas públicas”, enfatizou.
Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Vinícius Assumpção, a categoria sempre mostrou unidade nacional e preocupação com os destinos do país. “Essa é uma homenagem à uma categoria que sempre olhou o país e nunca se portou de forma corporativa. Um exemplo é a participação nas Diretas Já e em outras lutas do povo brasileiro, porque nós entendemos que o bancário faz parte da população. É olhar o Brasil como um todo, olhando por justiça social e por igualdade de oportunidades para toda a população”, declarou o dirigente.
Participaram também da sessão solene representantes da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb), Nilton Brunelli; da Federação dos Bancários do Paraná, Daniele Bitencourt; e presidente da CUT Paraná Marcio Kieller.
Dia do Bancário
A data de 28 de agosto é uma referência à greve histórica, realizada em 1951 e que durou 69 dias, dando início a uma série de conquistas, como a jornada de trabalho de seis horas e o reconhecimento da profissão. A greve de 1951 também foi um marco na organização dos bancários. A partir daquela data surgiram sindicatos dos bancários em várias partes do país.
Informações retiradas na íntegra do site da Fenae