É hora de mobilização

Por Douglas Alexandre

Negociações avançam na Caixa, mas orientação é manter-se informado e participar das atividades para obter conquistas

A Campanha Nacional dos Bancários 2024 está a todo vapor! E, apesar de na Caixa o diálogo estar fluindo, com avanços nas reivindicações específicas, enquanto na mesa única de negociações os bancos estão com o freio de mão puxado. Querem reduzir direitos e propõem reajuste salarial abaixo da inflação, o que impõe perdas à categoria.

A presidenta da Contraf/CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, orienta a categoria a realizar, nesta segunda-feira (26), um Dia Nacional de Paralisação, com retardamento de abertura das agências, para que os dirigentes sindicais conversem com os colegas e os deixem informados sobre o andamento da campanha e mobilizados para as atividades que forem propostas pelos sindicatos.

“Mesmo que o diálogo esteja fluindo bem nas negociações com a Caixa, grande parte das reivindicações depende da evolução do debate na mesa única de negociações com os demais bancos. Entre estes pontos, está o índice de reajuste para os salários, PLR, vales refeição e alimentação e demais cláusulas econômicas”, explicou o diretor da Contraf/CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Rafael de Castro. “Por isso, temos que estar mobilizados para reverter a truculência e mesquinhez dos bancos nos temas tratados na mesa única e também para obter avanços em pontos específicos negociados com a Caixa”, completou.

O que está rolando na mesa única

Os bancos estão endurecendo as negociações. Tentaram reduzir a PLR e retirar direitos, como a 13ª cesta-alimentação. Também queriam deixar de fornecer vales refeição e alimentação às bancárias e aos bancários afastados pelo INSS para tratamento de saúde. O Comando Nacional dos Bancários recusou a proposta e a categoria realizou manifestações nas agências e departamentos bancários e nas redes sociais. Os bancos recuaram e decidiram manter esses direitos. Mas, mesmo obtendo lucros exorbitantes, querem impor perdas salariais na PLR, nos vales refeição e alimentação e nas demais cláusulas econômicas, ao propor um reajuste abaixo do índice de inflação.

“As propostas apresentadas pelos bancos são desrespeitosas. Mostram falta de consideração e desvalorização dos seus empregados, que proporcionaram lucros de R$ 145 bilhões aos bancos em 2023. Não vamos aceitar perda salarial, partindo de um setor extremamente lucrativo”, disse a presidenta da Contraf/CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

O que está rolando nas negociações com a Caixa

Na Caixa, as negociações avançam, com o banco se dispondo a incluir diversas cláusulas no ACT para atender as reivindicações das empregadas e empregados.

“Precisamos manter a mobilização para que o banco avance em pontos importantes, como a PLR Social, a substituição em cascata para garantir a gratificação de função a quem cobre férias e licença do colega de trabalho, equiparação salarial entre diversos segmentos com mesma finalidade e remuneração diferente, valorização da carreira, desconexão para aliviar o interminável acionamento no celular fora de hora, redução da jornada para PcD, pais e responsáveis pelos cuidados de pessoas com deficiência, o Bônus Caixa, entre outros”, orientou o coordenador da CEE/Caixa. “Além disso, estamos em uma campanha nacional, na qual é importante manter a unidade para conquistar direitos e evitar perdas para a categoria bancária”, completou.

Fonte: Fenae, com informações da Contraf/CUT

Gostou do post? compartilhe com seus amigos:

WhatsApp
Facebook
LinkedIn
Email
Telegram

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *