A importância da vacinação na fase adulta: relato sobre o herpes zóster

Por Comunicação APCEF/MG

A eficácia da vacinação para a prevenção de enfermidades vem sendo comprovada pela ciência ao longo dos anos. Porém, mesmo com tanto desenvolvimento na área da imunização e prevenção de doenças, o desconhecimento acerca de vacinas importantes para a garantia da saúde tem facilitado o aparecimento de algumas enfermidades que acometem principalmente o público idoso ou que transita próximo a essa faixa etária – mais suscetível a algumas doenças. 

Ana Vilma de Freitas é Diretora de Administração e Recursos Humanos da APCEF/MG, e nos contou sua experiência com uma enfermidade recém descoberta: o herpes-zóster. Confira o relato da Diretora: 

“Desde o dia 05 de agosto eu não me sentia bem por causa de um suposto cálculo na vesícula, e que estava me causando muitas dores. O caso, porém, é que não era um simples cálculo e sim herpes zóster, que começou a me incomodar no dia 31 de julho, no qual eu subestimei por completo e só comecei o tratamento cinco dias depois. Até então eu não tinha recebido o diagnóstico dos médicos que eu tinha procurado. Fui ao hospital buscando alívio para as minhas dores por quatro dias consecutivos, e só na última vez foi reconhecido pelo plantonista que me atendeu que as minhas dores tinham um motivo totalmente diferente do que eu pensava e comecei, então, a ser medicada com os remédios próprios para o herpes zóster.

Depois procurei um dermatologista que ratificou o tratamento iniciado pelo plantonista do hospital. Até hoje sinto fortes dores na barriga e nas costas, onde surgiram as primeiras lesões. É uma dor que queima, ela é externa e aflora no local onde você tem alguma coisa já “bichada” no seu organismo. 

Eu estou relatando tudo isso para contar para vocês que tem recurso para isso: a vacina que deve ser tomada a partir dos 50 anos para amenizar essas dores caso o vírus resolva se manifestar. A partir da “melhor idade” então é que devem todos se prevenir e tomar a vacina mesmo. Vou mandar para vocês um vídeo onde um médico especialista em dor, aqui de Divinópolis, esclarece sobre essa doença que nada mais é que o vírus da catapora que ficou alojado na coluna e que se manifesta em forma de herpes zóster. É uma doença para ser levada a sério. Não desejo a ninguém as dores que tenho sentido.” 

➡️ Confira abaixo o vídeo mencionado pela Diretora Ana Vilma:

A história das vacinas

A primeira vacina que se tem registro, foi criada pelo médico Edward Jenner no século XVIII. O inglês, que dedicou anos de sua vida estudando a varíola, encontrou em 1796 uma forma de prevenir a contaminação pela doença que assolava a Europa. 

No Brasil, a chamada Revolta da Vacina gerou inúmeros conflitos entre a população e o governo após a aprovação da Lei da Vacina Obrigatória, em 31 de outubro de 1904. A desinformação acerca dessa nova forma de imunização bem como os episódios onde os agentes de Saúde Pública escoltados por policiais, invadiam as casas dos cariocas que se recusavam a vacinar-se, geraram uma série de conflitos que resultaram em diversas pessoas mortas e feridas – e algumas que foram deportadas para o Acre. 

Mesmo 100 anos depois e com as mais diversas evoluções da ciência a respeito da importância da imunização, muitos brasileiros ainda demonstram resistência às vacinas temendo possíveis efeitos colaterais. Segundo dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, o número de pessoas vacinadas vem caindo nos últimos anos dando espaço ao reaparecimento de doenças já erradicadas, como o sarampo. 

Você, associado(a), que ainda não está com as vacinas em dia, procure um posto de atendimento e regularize a sua situação. Cuide da sua saúde!

Departamento de Comunicação da APCEF/MG

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