Auxílio emergencial ajudou mais de 3 milhões de famílias

Por Comunicação APCEF/MG

Benefício foi a única renda de muitos brasileiros e sindicatos lutam para que ele continue

A pandemia da Covid-19 foi uma surpresa para muitas pessoas e além de perder parentes, famílias perderam suas fontes de renda com comércios fechados e desemprego. Com a iniciativa de ajudar essas pessoas, o Governo Federal criou o Auxílio Emergencial no valor de R$600. O benefício salvou muitas vidas e foi fundamental para as cidades, já que não houve paralização completa das economias.

De acordo com dados de uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) cerca de 3 milhões de brasileiros, 4,32% dos domicílios, viveram apenas com o auxílio emergencial em novembro de 2020. Os dados foram divulgados na última quarta-feira (06).

No penúltimo mês de 2020, 27,45% do total de domicílios do país permanecia sem nenhuma renda do trabalho efetiva, contra 27,86% registrados em outubro.

Sindicatos e entidades como a Fenae defendem a continuação do auxílio até o fim da crise sanitária e econômica que o país enfrenta. A reivindicação é para tentar impedir efeitos mais graves da pandemia. O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, avaliou a atual decisão do governo sobre o assunto. “É impressionante a desorganização e falta de planejamento desse governo. Dezenas de milhares de pessoas estão sendo jogadas na miséria. As famílias precisam desse benefício e o governo precisa dar voz para as reivindicações da Fenae e do movimento sindical”, afirmou.

Milhares na miséria

Com o fim do ano veio também o fim do pagamento do auxílio emergencial. O Governo Federal ainda não definiu se irá manter o benefício ativo. Ao todo, foram mais de 67 milhões de pessoas que receberam o auxílio e que agora estão sem. O resultado da crise combinada com a falta de políticas públicas efetivas já aparece.

O Brasil atingiu 14 milhões de famílias na extrema pobreza, número que não aparecia desde 2014. Elas estão inscritas no Cadastro Único do governo federal e têm renda per capita de até R$ 89.

A Fenae e os movimentos sindicais e associativo defendem a continuidade do auxílio emergencial até o fim da pandemia. “Quem mais sofre e continuará padecendo com esta crise sem precedentes e que tende a se arrastar no próximo ano é a população mais vulnerável”, ressalta o presidente da Fenae. “Nosso entendimento foi sempre para a continuidade do benefício até que a economia tenha horizontes mais claros”, defende Takemoto.

Departamento de Comunicação da APCEF/MG com informações da Fenae

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