GT Saúde Caixa: divergência entre projeções de despesas causa impasse

Por Carolina Marçal

Ausência de informações sobre metodologia utilizada em relatório atuarial da Caixa é um dos problemas apontados pela representação dos empregados

Na reunião do Grupo de Trabalho Saúde Caixa, os representantes dos empregados e da Caixa dentro do GT Saúde Caixa não chegaram a um consenso sobre os custos projetados para o plano para os próximos exercícios. O número será utilizado como base para a discussão do formato de custeio do plano, que deve ser aplicado a partir de 2022.

 O relatório apresentado pela Caixa não havia sido validado pela representação dos empregados. Um dos problemas apontados no relatório foi a ausência de informações sobre a metodologia utilizada para elaborar as projeções. Os valores projetados no relatório apresentado pela Caixa são superiores aos apresentados no relatório da consultoria atuarial que assessora os representantes dos empregados.

 O relatório elaborado pela consultoria que assessora os empregados foi entregue aos representantes da empresa no GT. Além de recomendações para o aprimoramento da gestão (que contribuem com a redução para os custos assistenciais do plano), ele solicita informações adicionais à Caixa, que, inclusive, poderiam alterar a projeção de despesas. Na reunião desta quinta-feira (17/08), a Caixa respondeu que não teria como atender aquela demanda de informações.

 “A negativa da empresa em fornecer as informações, como solicitado pela consultoria que nos assessora, é preocupante. Uma projeção que traga valores superestimados pode levar a propostas que tornem o plano inviável para nossos colegas, e devemos evitar isso”, disse o membro do GT, Leonardo Quadros. “O compromisso da Caixa durante a campanha salarial foi de disponibilizar todas as informações que fossem solicitadas, e ela tem o dever de fazê-lo”, conclui.

 Frente ao impasse, foram discutidas alternativas para viabilizar o prosseguimento das discussões. Os representantes dos empregados sugeriram que fossem elaborados modelos de custeio baseados em ambas as projeções, ressaltando a necessidade de que a Caixa forneça os dados solicitados pela consultoria dos empregados. A Caixa informou que iria avaliar as alternativas sugeridas, e deve trazer respostas na próxima reunião, marcada para a próxima terça-feira, 22 de junho.

Informações retiradas na íntegra do site da FENAE

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